terça-feira, 20 de outubro de 2009

Rodrigo Gouvêa deve permanecer preso

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do vereador Rodrigo Gouvêa. Ele está preso desde o último dia 13, no Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina.
No despacho, o desembargador Lidio José Rotoli observa "indícios de autoria e materialidade dos delitos em questão", principalmente pelas ameaças "sofridas pela testemunha e a possibilidade de haver por parte do ora paciente (Rodrigo Gouvêa) influência nos depoimentos de testemunhas que possam e/ou necessitem ser ouvidas" no processo.

2 comentários:

Gabriel Camargo disse...

O indeferimento foi no tocante ao pedido de concessão de medida liminar. Quando ao mérito, o Tribunal de Justiça ainda irá se manifestar, logo após a manifestação do Ministério Público por meio de seus Procuradores de Justiça. Ainda teremos novidades, em breve!

Unknown disse...

o que é inexplicável (e ninguem comenta aqui nesse fórum) é que essa "enxurrada" de notícias tenha acontecido logo após o vereador Rodrigo Gouvea ter dado parecer sobre as passagens de ônibus em Londrina.
Será que alguém se lembra???
A passagem de ônibus não só pode permacecer no preço que está hoje como pode ser mais barata.
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Em Londrina, a partir de agora, todo funcionário descontente que achar que será demitido é só dizer ao chefe de que irá registrar um boletim de ocorrência e ameaçá-lo que o resultado será sua prisão. ABSURDO !!! Onde está o contraditório e a ampla defesa ??? Quem define quem está com a razão, acusador ou acusado, não deveriam ser as provas ??? Se a única prova que existe, além dos testemunhos do acusador e do acusado, é uma testemunha que estava presente no momento, porque ela não foi ouvida ??? Se o fato dessa testemunha ser acessor do vereador inviabiliza seu testemunho, porque o fato do acusador ser ex-acessor não inviabiliza o testemunho da acusação ???
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Basta uma rápida reflexão. São muitas perguntas sem resposta. Londrina quer a moralidade na Câmara sim. Mas uma moralidade verdadeira e não mascarada.