domingo, 17 de fevereiro de 2013

Amianto gera indenizações milionárias no Brasil.

As indenizações na Justiça para ex-trabalhadores da indústria do amianto estão mais frequentes e mais altas. Neste mês, a Justiça do Rio mandou pagar R$ 1,450 milhão à família de Maria de Lourdes Lima Vianel, que morreu de asbestose em 2000. Em São Paulo, atualmente, mais de 300 ações individuais tramitam na Justiça contra a Eternit, uma das primeiras a se instalar no ainda bairro paulistano de Osasco, em 1939. Em 1993, foi desativada, mas deixou um rastro de mortos e doentes. Muitos morreram sem saber que foram vítimas do pó branco-acinzentado que tomava conta da fábrica e seus arredores. Segundo a Eternit, em toda a história da produção no Brasil, há 300 casos de disfunção respiratória em decorrência da exploração e menos de cem processos de ex-trabalhadores. O amianto é utilizado na produção de telhas e caixas d’água.
Em Londrina, muitos se lembram da Infibra do Paraná, instalada na Av. Luigi Amorese no Jardim Leonor, a empresa fechou suas portas por aqui, mais seus sócios mantem uma fabrica em Leme, estado de São Paulo.

Um comentário:

Robério Silva disse...

Parabéns para a justiça brasileira dessa vez, o único problema é que geralmente a punição dos culpados é tardia, as vítimas vivem com sérios problemas de saúde e pior muitas vezes já nem vivem mais, e o que resta para a família é a dor da perda do ente querido que teve sua vida acabada dando o suor seu trabalho para uma empresa exploradora ter fama e sucesso.