quinta-feira, 27 de março de 2014

Justiça inclui Guimarães como sócio da Iguaçu do Brasil

O juiz substituto da 9ª Cível de Londrina, João Marcos Anacleto Rosa, deferiu ontem a inclusão de Guidimar dos Anjos Guimarães e da empresa Guidimar Guimarães Consultoria e Desenvolvimento de Negócios Ltda. no polo passivo da Iguaçu do Brasil, denunciada pela venda irregular de imóveis residenciais em Londrina. A construtora tinha à frente o ex-prefeito de Mandaguari Carlos Alberto Campos de Oliveira, indiciado ao lado de mais sete pessoas por formação de quadrilha, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e estelionato diversos. 

No entanto, o juiz não declarou a indisponibilidade dos bens ligados a Guimarães e à empresa dele, por entender que "as locuções não são robustas o bastante para ensejar a expedição de ofícios, a indisponibilidade de bens". Rosa diz, no texto, que não há urgência na medida e que é preciso respeitar o direito ao contraditório da defesa. 

O promotor de Defesa do Consumidor em Londrina, Miguel Sogaiar, autor do pedido à Justiça, afirma que Guidimar passa a ser réu no processo da Iguaçu. "Foram feitas várias diligências e ouvimos ex-funcionários da Iguaçu que deixam clara a participação ativa de Guidimar nas decisões da Iguaçu." 

Para o advogado Leandro Alfieri, que representa Guimarães, a decisão apenas serve para que o cliente, que ainda não havia sido citado como réu, seja ouvido. "Entendo que o fato de o juiz ter indeferido a indisponibilidade de bens reforça a tese da defesa de que a relação entre Guimarães e a Iguaçu foi apenas de empréstimos financeiros", disse.

terça-feira, 18 de março de 2014

Caso Iguaçu faz um ano com expectativa sobre sócio oculto

Um ano após denúncia feita ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre suspeita de estelionato na venda de imóveis residenciais pela Iguaçu do Brasil em Londrina, clientes e trabalhadores lesados no caso apostam na inclusão de um suposto sócio oculto da construtora como única chance de conseguir ressarcimento. As ações na Justiça sobre o caso ainda estão em fase inicial e o prejuízo é estimado em até R$ 100 milhões.
A Iguaçu, que tinha à frente o ex-prefeito de Mandaguari Carlos Alberto Campos de Oliveira, foi denunciada por um grupo de clientes e de pessoas que venderam terrenos para a construção de condomínios horizontais. Diante do início das obras em uma área ainda não quitada pela empresa, eles se reuniram com o promotor Cláudio Esteves no dia 18 de março de 2013, para alertar sobre a suspeita de irregularidades.
Oliveira e mais quatro foram presos sob acusação de crime contra as relações de consumo e estelionato, entre outros. Eles ficaram 30 dias na cadeia e foram soltos, mediante fiança. Com o andamento do caso, o número de indiciados chegou a oito.
Ainda sob investigação, o empresário Guidimar dos Anjos Guimarães e a empresa Guidimar Guimarães Consultoria e Desenvolvimento de Negócios foram envolvidos no caso no fim do ano passado, ele como suposto dono de 55% da construtora. Os advogados de Guimarães negam a relação e dizem que ele apenas emprestou dinheiro a Oliveira (leia mais nesta página).
O primeiro indício da ligação de ambos é uma declaração de Oliveira, datada de 6 de setembro de 2013, de que Guimarães seria sócio da Iguaçu. Os outros são um e-mail trocado entre a filha de Guimarães, arquiteta contratada para trabalhar em uma obra da construtora, e o testemunho de um gerente de obras de que teria sido contratado pela Iguaçu há cinco anos, dentro de escritório de Guimarães na avenida Higienópolis. A defesa contesta todas as relações.

Expectativa 

Na esfera cível, o promotor de Defesa do Consumidor, Miguel Sogaiar, afirmou que prefere não se pronunciar para não prejudicar a análise do caso. Na criminal, o promotor Jorge Barreto disse que foi aberto um inquérito criminal para cada empreendimento e que o primeiro já chegou à Justiça, mas que já foram ouvidas somente testemunhas de acusação. O problema é que houve troca de delegados no Gaeco, o que atrasou as outras ações em alguns meses.
Os indiciados podem ser condenados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e estelionato diversos, com pena cumulativa que pode passar de 15 anos. "Alguns são primários e podem ter penas reduzidas, mas Oliveira não é", afirmou Barreto.
Pelo lado trabalhista, o advogado do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Londrina (Sintracom), Jorge Custódio, contou que são cerca de 100 trabalhadores, que têm a receber de R$ 500 a R$ 1 milhão, juntos. "Tínhamos a expectativa de que se resolvesse com a inclusão do sócio oculto na ação trabalhista, mas um juiz suspendeu a tramitação do processo", disse.
Um dos porta-vozes dos cerca de 300 clientes lesados no caso, Eduardo Tomasetti afirmou que a esperança do grupo é que Guimarães seja considerado como sócio oculto da Iguaçu. "Se ele for enquadrado, todos vão receber o que é correto porque ele é uma pessoa de muitas posses", disse. Ele teme, porém, que o processo se arraste na Justiça por décadas.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Se PEC for aprovada, é melhor que se feche o STF, diz Gilmar Mendes

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes disse nesta quinta-feira (25) que se a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que submete algumas decisões do STF ao Congresso for aprovada "é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal".
Questionado se a PEC 33 seria uma "afronta" à cláusula pétrea da Constituição que determina a tripartição dos poderes e a autonomia entre eles, o ministro respondeu positivamente. "Não há nenhuma dúvida. Ela [PEC] é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao último constituinte que assinou a Constituição. É evidente que é isso. Eles [parlamentares] rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada, é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal", declarou.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Gaeco finaliza primeiro de 11 inquéritos contra a Iguaçu do Brasil

Veja reportagem da RPC

Oito envolvidos em fraudes da Iguaçu do Brasil são inciciados

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu, nesta segunda-feira (22), o primeiro inquérito sobre o golpe aos clientes da construtora Iguaçu do Brasil em Londrina e Maringá. Oito pessoas foram indiciadas por formação de quadrilha e estelionato. Uma delas também vai responder pelo crime de falsidade ideológica. Outros 10 inquéritos continuam em andamento, um para cada empreendimento em que foram encontradas fraudes.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Descaso com a Dengue

Dois empresários foram presos na manhã desta quarta-feira (17) em Paranavaí, no noroeste do Estado. Eles foram autuados em flagrante por poluição e por não estarem combatendo focos do mosquito da dengue em seus estabelecimentos, um ferro-velho e uma autopeças. 
As prisões aconteceram durante vistoria do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar. Nos estabelecimentos os fiscais encontraram lixo acumulado contendo focos do Aedes aegypti.

Sortudo - Mega Sena sai para Londrinense

Acumulada em R$ 37 milhões, a Mega Sena saiu, na quarta-feira (17), para uma aposta feita em Londrina. Os números que renderam o prêmio milionário ao apostador foram 1, 6, 10, 34, 40 e 54.
A Caixa Econômica Federal (CEF), que administra as loterias, deve divulgar nesta manhã a lotérica onde a aposta vencedora foi feita.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Trabalhadores da Iguaçu do Brasil conseguem rescisão

A maioria dos empregados na construtora Iguaçu do Brasil conseguiu dar baixa na carteira de trabalho na última segunda-feira (15). O processso de homologação das rescisões trabalhistas está sendo feito no Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Londrina (Sintracom) e deve seguir até quinta-feira (18).

Dono de Construtora Iguaçu é transferido para Londrina

O empresário Carlos Alberto Campos de Oliveira, ex-prefeito de Mandaguari, foi transferido para a PEL II, em Londrina. Ele é apontado como 'cabeça' do esquema de vendas de terrenos em condomínios horizontais pela Iguaçu do Brasil. 
Oliveira foi preso pelo GAECO em Maringá no dia 2 de abril, acusado de estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A empresa de propriedade dele estava no nome de dois laranjas.
Na última semana, a 5ª Vara Criminal de Londrina já havia pedido a prorrogação de prisão do empresário. O GAECO tem até o dia 25 de abril para concluir a apuração do caso.