segunda-feira, 8 de abril de 2013

Envolvidos em fraudes da Iguaçu do Brasil tiveram a prisão prorrogada

O juiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, Paulo César Roldão, prorrogou na sexta-feira (5) a prisão do proprietário da construtora Iguaçu do Brasil. Pelo menos até quarta-feira (10), Carlos Alberto de Campos Oliveira continuará detido em Maringá. A decisão também vale para o filho dele e dois procuradores da construtora que também estão presos.
De acordo com o promotor Jorge Barreto, o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pediu a prorrogação da prisão temporária porque as diligências ainda não foram concluídas. “A investigação ainda está levantando bens dos acusados que devem ser sequestrados para garantir eventual ressarcimento das vítimas, que continuam a aparecer”, justificou.
Na última sexta-feira (5), a Justiça bloqueou vários bens dos acusados e proibiu que a construtora realizasse novas vendas. Segundo Barreto, a prorrogação é necessária para que sejam levantados bens que possam ter sido desviados para "laranjas".
Segundo o promotor, ao fim dessa prorrogação, o delegado do Gaeco, Alan Flore, que investiga o caso, pode requerer a prisão preventiva dos acusados. “Isso vai depender da evolução da investigação”, explicou Barreto.

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