segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dono de construtora manipulava funcionários em esquema

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) prendeu cinco pessoas nesta segunda-feira (1º) por irregularidades na venda de imóveis da Iguaçu do Brasil em Londrina. O proprietário da empresa, Carlos Alberto Campos Oliveira, ex-prefeito de Mandaguari, foi detido em Maringá. Um casal e dois caseiros foram presos em Londrina. Os quatro seriam "laranjas" no esquema.
Durante entrevista coletiva, o delegado do Gaeco, Alan Flore, que existem indícios que apontam para fraudes, como o fato da empresa estar registrada no nome de pessoas que não seriam o proprietário de fato. "Também existe a situação da compra de terrenos para comercialização dos empreendimentos e aquele que adquiria, ou seja o dono da construtora, que não saldava as compras e ao mesmo tempo iniciava a comercialização das unidades. Para venda é necessário o registro do loteamento, que é a regularização do condomínio, o que também não existia", acrescentou.
O Gaeco notificou o proprietário por duas vezes, no entanto, ele não compareceu para prestar esclarecimentos sobre a venda dos imóveis. "Nós pretendemos fazer o interrogatório formal de todos, o que ainda não foi possível. Vamos aguardar a versão de cada um deles", comentou Flore.
De acordo com o delegado, a construtora estava registrada no nome do casal, que não era proprietário da empresa. "Segundo o casal, eles trabalhavam para o proprietário de fato. Provavelmente, eram pessoas manipuladas e agiam de acordo com orientações que eram passadas." Os caseiros presos afirmaram que assinavam documentos a pedido do dono da construtora, sem receber informações dos detalhes.
Flore não descartou novas prisões e adiantou que outras pessoas envolvidas no esquema podem ser identificadas.

Proteção aos consumidores
A 5ª Vara Criminal decretou medidas cautelares para proteção aos consumidores lesados pelo esquema. "Os consumidores que adquiram as unidades pagaram montantes em dinheiro. Alguns chegaram a pagar praticamente a totalidade dos valores praticados. Nós pretendemos individualizar cada uma das vítimas e estabelecer o montante total do prejuízo", adiantou o delegado do Gaeco.

3 comentários:

Fernanda disse...

Será que ainda é preciso mais alguma notícia para nós, compradores, acordarmos? A realidade infelizmente é cruel! O sonho acabou! Agora, é correr atrás do grande prejuízo!

Anônimo disse...

sou compradora do imperial boulevard
com uma noticia dessas estou desesperada, pq mesmo se a construtora for inocente das acusações esses escandalo ja atrapalhou o desenvolvimento da empresa, agora se td isso for verdade nem qero pensar no prejuizo

Anônimo disse...

http://globotv.globo.com/rpc/parana-tv-2a-edicao-londrina/t/veja-tambem/v/ex-prefeito-de-mandaguari-e-preso-suspeito-de-ter-aplicado-golpe-em-londrina/2492574/